Fases do trabalho:
1. Apresentação do curta "Eh Pagu, eh!"
2. Discussão sobre os caminhos e des-caminhos de Pagu como membro do Partido Comunista, discutindo questões tais como:
a. quais eram os ideais de uma (Pagu) e de outro (PCB)?
b. que tipo de militante foi Pagu?
c. Pagu foi protagonista juvenil? Como?
d. Qual sua contribuição efetiva para o país?
3. Momento de Fruição: descoberta de obras antropofágicas de autoria de Tarsila do Amaral e discussão de sua frase célebre: "Quero ser a pintora da minha terra", apontando para a criação coletiva de "obras" que retratem "a terra dos jovens estudantes". Obras de Tarsila sugeridas:
a. A Negra - 1923
b. A feira - 1924
c. Morro da Favela - 1924
d. A Família - 1925
e. O Pescador - 1925
f. Vendedor de Frutas - 1925
g. Religião Brasileira - 1927
4. Momento de Criação: construção de portfólios fotográficos (ou de outras formas de artes visuais) que sejam a base para a construção coletiva de um Blog/Flog temático sobre as pessoas comuns e os "vultos" da comunidade
5. Roda da Descoberta: socialização das descobertas de suas criações e preparação de uma situação comunicativa diferente do blog (caso a comunidade não conte com aparatos tecnológicos e acesso à Internet).
Orientação Didática:
Além daquelas que nos são oferecidas pelo mundo da natureza, há as imagens criadas pelos homens, com os mais diferentes objetivos: convencer, educar, distrair, avisar, esclarecer, embelezar, emocionar, inspirar, mostrar. Os aparatos estéticos visuais a serem explorados podem ser: faixas, cartazes, outdoors, luminosos, selos, adesivos, propaganda, ícones de computador, sinais de trânsito, entre outros. O olhar do jovem pode e precisa ser educado, para que os mesmos não se percam na atual "selva de informações" a que são expostos. Crianças e jovens, em especial, devem aprender a olhar o mundo à sua volta de maneira sensível, consciente, pensante e, também, selecionando, interpretando e criticando o que vêem.
Para trabalhar com a imagem iconográfica deve-se:
1. construir um eixo temporal a partir da seqüência cronológica ou cultural de determinado ser social, grupo social ou região
2. estipular um roteiro de observação para subsidiar o "espectador" em sua tarefa de abstrair ou transmitir informações de/com determinada imagem
3. procurar perceber os "silêncios" nos discursos imagéticos: tais e quais fatos, situações e pessoas são passíveis de registro, quais não são
4. perceber a "a lógica pela qual os símbolos se ligam" entendendo a conotação "psicológica" encontrada nas frestas e silêncios
5. tentar estabelecer um novo "sentido" e uma nova "mensagem" através daqueles(as) expressos(as) pelas imagens, buscando fazer uma re-leitura da "leitura" sugerida e compreender a conotação subjetiva da Arte, posto que ao carregar muito do sujeito que a interpreta e analisa, será sempre subjetiva em cada momento histórico/pessoal.
Roteiro: Observando pessoas de sua localidade
Como são as pessoas de sua região?
Como é a maneira de olhar das pessoas observadas?
Como se vestem?
No que trabalham?
Seu salário parece ser suficiente?
As pessoas brigam entre si?
Quais são seus passatempos favoritos?
Diante do que se observou anteriormente e da fisionomia das pessoas, como podem ser descritas em se tratando de seu temperamento, personalidade e caráter?