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A urbanização e os problemas daí decorrentes


Plano de Aula do Filme Cachorro Louco | Documentário | De César Meneghetti | 2003 | 6 min | SP


1. Pra começo de conversa:
"Os países de terceiro mundo, a América Latina, o Brasil, fica nesta espécie de. um corpo para ser usado para que a estrutura mundial pareça que está funcionando, então tem que passar por um país que sirva, que faça as coisas, para parecer que tudo está andando normalmente sendo que na verdade talvez o Brasil seja este motoboy que fica rodando em círculos, rodando em círculos, enquanto todo o resto parece que se está movimentando e não está saindo do lugar." (Odilon, pintor) in: Cachorro Louco.
"Que muitas pessoas vê um motoqueiro, um pai de família em cima de uma moto, acha que tá porque quer,
fala é um cachorro louco, não é cachorro louco não, nós somos um profissional, você entendeu? Se nós parar o mundo pára!" (Reginaldo, motoboy) in: Cachorro Louco.
A metáfora de um motoboy andando em círculos para representar os países em desenvolvimento dentro da estrutura da economia capitalista globalizada é reveladora: muitos trabalham muito para poucos lucrarem e acumularem. Internamente, nas grandes metrópoles de países latino-americanos como São Paulo, os trabalhadores sem qualificação profissional em sua luta pela sobrevivência são pressionados a trabalhar em ritmo cada vez mais acelerado, sem direitos garantidos e muitas vezes pondo em risco a própria vida e a dos demais.
Pense bem: a distância entre Rio e São Paulo é de 429 quilômetros. Um motoboy na cidade de São Paulo percorre por dia até 500 quilômetros em uma jornada de trabalho de cerca de doze horas.
O que leva uma pessoa a ganhar o sustento dirigindo sobre uma moto em alta velocidade, percorrendo um trajeto maior do que o que separa duas capitais brasileiras? Quanto ganha um motoboy? Será que ele tem garantidos os direitos trabalhistas? Será que necessariamente tem de fazer parte do trabalho dos motoboys o constante risco de vida ou essa realidade poderia ser diferente? De onde vem essa pressão pela corrida contra o tempo, pela entrega rápida?
Na cidade de São Paulo um motoqueiro morre por dia em acidentes de trânsito. De acordo com os dados da diretora-geral do Detran-ES, Luciene Becacici, a imprudência e falta de atenção tornam o trânsito cada vez mais perigoso.
Mas será que as pessoas matam e morrem no trânsito devido apenas a imprudência e a falta de atenção como afirma a diretora-geral do Detran- ES? Será que pedestres, ciclistas, motoqueiros se forem prudentes e atentos podem trafegar pelas ruas e avenidas de São Paulo com segurança? Existem calçadas largas e em bom estado, nossas ruas e avenidas são organizadas com faixas, sinaleiros, passarelas que permitem a circulação e travessia segura de pedestres? Há ciclovias e motovias que ofereçam segurança para ciclistas e motoqueiros locomoverem-se sem riscos?
Será que as condições de trabalho impostas aos motoboys que em sua maioria não trabalha com carteira assinada e ganham por tarefa realizada permitem que eles possam desenvolver seu trabalho com atenção e qualidade?
2. Antes e depois da seção de cinema
O curta "Cachorro louco" tem uma estética cinematográfica que representa o ritmo frenético das metrópoles como São Paulo: cortes rápidos, planos superpostos, vários depoimentos conflitantes sobre um mesmo tema: o motoboy.
Há inúmeras questões importantes levantadas pelos depoimentos que podem ser exploradas em sala de aula. Organizamos algumas a seguir:
2.1. ""A gente tem de entrar no ritmo de São Paulo" Corre lá!""
A questão central proposta neste curta é a reflexão sobre algumas das profissões desqualificadas nascidas com a Modernidade que cada vez mais exige dos trabalhadores que executem suas tarefas em tempo recordes para atender as exigências do Capital. O curta permite que paremos para refletir sobre essa condição do ritmo acelerado imposto aos habitantes trabalhadores das metrópoles: qual é a sua lógica, a quem ele beneficia?
Use para problematizar esta questão exemplos de empresas de alimentação que oferecem serviços de entrega a domicílio (delivery). Várias delas prometem a seus clientes a entrega do pedido em alguns minutos e caso isso não ocorra o cliente leva o produto solicitado de graça.
Esse tipo de marketing empresarial contribui para acelerar ainda mais o trabalho dos motoboys e de todos os trabalhadores envolvidos no processo de produção da mercadoria oferecida.
Qual a diferença para o consumidor em receber uma caixa de quibes em 10 minutos ou 20 minutos? Por que tanta pressa? Qual é de fato a real urgência para se fazer as atividades de modo cada vez mais veloz? Será que tudo que o motoboy transporta é urgente, é questão de vida e morte?
2.2. Cachorro louco ou trabalhador?
O trânsito de São Paulo além de seu intenso e freqüente congestionamento tem se transformado em uma verdadeira praça de guerra. Estimule os alunos a avaliarem a partir dos depoimentos do curta Cachorro louco o que pensam os pedestres e motoristas sobre os motoboys e o que estes pensam sobre motoristas e pedestres e sobre eles próprios.
De modo geral, além da pressão contra o tempo os motoboys têm de lidar com os estigmas sociais reproduzidos por motoristas e pedestres sobre eles. Vários motoboys buscando reafirmarem sua dignidade como profissionais, reproduzem o discurso "tempo é dinheiro" e se vêem como os "motores da produção", a exemplo da fala de Reginaldo que rechaça o estigma de "cachorro louco", reafirma-se como trabalhador e chefe de família e para isso reproduz a ideologia da inevitabilidade da corrida contra o tempo para que a sociedade funcione:
"(...) não é cachorro louco não, nós somos um profissional, você entendeu? Se nós parar o mundo pára!"
2.3. Juventude e perspectiva de futuro
Chame a atenção para o depoimento do motoboy Ratinho, quando este fala do jazigo que está comprando a prestação para a sua família:
"Porque a gente tem que pensar no futuro, né. Eu estou comprando, pagando as prestações, tenho dez anos pra pagar uma mixaria por mês, pra ter um jazigo, eu, meu pai, minha mãe, porque ao menos depois de morto a gente vai ter uma casa própria."
Que contexto social é capaz de produzir em um jovem trabalhador uma total ausência de sonhos, de expectativas? A morte é a única perspectiva de futuro que resta para jovens como Ratinho?
Destaque a fala de alguns depoentes sobre as transformações no mercado de trabalho e a criação dos subempregos como os de motoboy, que não garantem direitos trabalhistas além da imposição de um ritmo de trabalho desumano:
"Eles são excluídos socialmente do mercado de trabalho"
"Ele é o fruto desta má distribuição que hoje impera no país"
Só tem esta profissão. Ou nós vira ladrão ou vira motoqueiro"
"E", todos que perdem o emprego viram motoboy. Com sua moto própria, não tem registro em carteira, não tem tempo de trabalho, são indigentes!"
Após assistir ao curta, discuta com a turma a visão dela sobre os motoqueiros/motoboys sobre soluções para os imensos problemas do trânsito (na perspectiva do combate à violência dos imensos congestionamentos, da poluição do ar, sonora etc.), propondo questões e oferecendo dados para que as reflexões sejam embasadas. A seguir alguns dados para auxiliar as discussões.
3. Conhecendo as causas do problema
3.1. O país sobre rodas e sem transporte público de qualidade
De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o Brasil possui mais de 43 milhões de veículos, dentre os quais 18% são motos, transporte de cerca de 8 milhões de brasileiros.
A cada minuto são produzidas 3 motos no Brasil e só no primeiro trimestre de 2008 as indústrias automobilísticas venderam em nosso país quase 700 mil automóveis. Se essa média for mantida, ao final de 2008 teremos mais 2,8 milhões de novos automóveis circulando em todo o país e milhares de novas motos somadas às 11 milhões já existentes
e aos demais 35 milhões de veículos.
A cidade de Paris e capital francesa tem cerca de 2,5 milhões de habitantes e cerca de 8 milhões na Grande Paris (o entorno) e possui cerca de 200 quilômetros, distribuídos em 15 linhas de metrô. Já a cidade de São Paulo que é maior e mais populosa (a cidade tem cerca de 11 milhões de habitantes e a Região Metropolitana, que soma a população da cidade e mais a dos municípios conturbados tem cerca de 19 milhões) tem apenas 61 quilômetros distribuídos em quatro linhas.
A falta de transporte público de qualidade, o alto preço das passagens e o intenso congestionamento das grandes cidades penaliza a população de baixa-renda que paga caro para viajar em condições ruins que para se locomover gasta boa parte de seu dia.
3.2 São Paulo: mais carros por dia em circulação que bebês nascidos na cidade.
Na cidade de São Paulo diariamente são feitos no DETRAN (Departamento Estadual de Trânsito) 800 novos registros de veículos. Isso significa que entram mais carros em circulação nas ruas, avenidas e marginais do que nascem bebês.
No final de fevereiro de 2008 a cidade tinha 1 automóvel para cada 2,4 habitantes. Seis milhões de veículos circulam, ocupam espaço, poluem, congestionam e dominam a paisagem da cidade
e 75% desse total é de automóveis (4,5 milhões).
O aumento da frota amplia os congestionamentos. Nossa média de congestionamento saltou em três anos de 77 para cerca de 100 quilômetros e não raro registra até 130 quilômetros de congestionamento! Assim, a cidade que tem como slogan - "São Paulo, a cidade que nunca pára" - não consegue se movimentar...
A imensa frota de veículos também é responsável pela poluição do ar e sonora, ampliando o nível de stress e os problemas de saúde dos habitantes da cidade.
Além dos problemas apontados anteriormente causados pela imensa frota de automóveis particulares nos grandes centros como São Paulo, o fato da cidade ficar "parada" em congestionamentos gera enormes prejuízos econômicos .
3.3. Matamos e morremos mais nas ruas que nas guerras
Grande parte dos motoboys é proveniente de famílias de baixa-renda, faz grandes sacrifícios para adquirir uma moto, que não é segurada, se for assaltado perde seu mais precioso bem material e seu meio de trabalho. A maioria dos motoboys não trabalha com carteira assinada e ganha por hora o que os leva a dirigirem em alta velocidade, aumentando a estatística de acidentes. Na capital paulista, em média ocorre por dia 10 acidentes envolvendo motociclistas. De janeiro a setembro de 2007, o Corpo de Bombeiros da cidade de São Paulo fez 2.737 resgates de acidentes envolvendo motoqueiros. Desses, 345 perderam a vida.
Pesquisadores da área da saúde de três importantes universidades públicas brasileiras publicaram trabalhos recentes com dados alarmantes sobre acidentes envolvendo motociclistas : no Brasil, ocorre uma morte de motoqueiro a cada 600 mortes em circulação, isso significa em média 1 milhão de acidentes de trânsito por ano no país, com 214 mil internações e cerca de 18 mil mortos!
No XX Encontro Nacional de Órgãos Executivos de Trânsito dos Estados e do Distrito Federal a diretora-geral do Detran-ES, Luciene Becacici forneceu mais dados assustadores:
"A violência no trânsito é uma epidemia que mata mais de 200 brasileiros diariamente. (...) por ano são mais de 400 mil pessoas feridas, 35% delas com lesões permanentes. Esses números oneram os cofres públicos em mais de 28 bilhões de reais todo ano."
A título de comparação: a guerra no Iraque após a invasão das tropas estadunidenses naquele país em março de 2003 matou, ao longo desses cinco anos de conflito, 4 mil soldados estadunidenses e feriu 30 mil e, do lado iraquiano, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o número de civis mortos violentamente em decorrência da guerra oscila entre 104 mil e 223 mil. Faça as contas e você concluirá que nós matamos, morremos e ferimos mais pessoas no trânsito do que cinco anos de guerra sangrenta, promovida pelo maior império bélico do planeta.
4. Soluções para o caos urbano paulistano: educação para o trânsito e mobilidade sustentável
Os especialistas são unânimes em apontar algumas medidas para melhorar as condições de tráfico na cidade cujos carros ocupam mais espaço que as pessoas.
A primeira delas é uma legislação que desestimule o aumento de automóveis em circulação e racionalize o seu uso, diminuindo todos os problemas gerados pelas imensas frotas (poluição do ar, sonora, que geram doenças respiratórias e aumentam o nível de stress da população). Isso implica em tornar mais caro ter e manter um automóvel. Se essa legislação for posta em prática além do preço do automóvel, do seguro, dos impostos, do combustível e da manutenção do veículo, o motorista-proprietário passaria a pagar também para circular, por meio do pedágio urbano. Outras medidas seriam a de aumentar a fiscalização para tirar das ruas automóveis em situação irregular
e ampliar o rodízio para dois ou mais dias (na atualidade os carros ficam proibidos de circular nos horários de pico em um dia da semana e os infratores que são pegos circulando pagam multa).
Os proprietários de automóvel se opõem ao pedágio urbano, mas calcula-se que a arrecadação apenas em São Paulo poderia geral cerca de 10 bilhões e esse valor poderia e deveria ser convertido na melhoria do transporte coletivo, especialmente na ampliação de linhas de metrô.
A segunda é um conjunto de medidas que envolve poder público e sociedade: ampliar, melhorar e baratear as passagens dos transportes públicos (ampliar o uso de bilhetes integrados ônibus-metrô), descentralizar as atividades para que se evite grandes deslocamentos dos bairros mais distantes aos mais centrais, racionalizar e melhorar as vias públicas, ampliando, por exemplo, os corredores para ônibus, para bicicletas e motocicletas e ampliar as linhas de metrô e trens urbanos.




Objetivos
Discutir alguns dos grandes problemas decorrentes do processo de urbanização e metropolização sem planejamento conhecer as estatísticas de alta mortandade no trânsito e refletir sobre segurança e educação no trânsito, problematizando os acidentes fatais como questão de saúde pública refletir sobre o ritmo frenético imposto pelas metrópoles e os custos deste ritmo à saúde física, mental e psicológica de seus habitantes.

Situação Didática
5. Campanha educativa: conhecer para respeitar e cobrar segurança no trânsito

Em relação aos acidentes de trânsito é preciso ampliar a educação no trânsito, considerando que os problemas advindos dele afetam a vida de todos os habitantes da cidade, por vezes de modo trágico e fatal.

Se a sociedade não refletir sobre os graves problemas de saúde pública e de sociabilidade gerados pela intensa frota de automóveis nos grandes centros, cobrar do poder público medidas efetivas que ampliem e melhorem a qualidade do transporte coletivo, cidades como São Paulo tornar-se-ão inviáveis para viver.

Antes de iniciar a produção de uma campanha de educação no trânsito, sugerimos a consulta há alguns sites destacados no item Para Saber Mais que organizam materiais interessantes para diferentes atividades de formação de valores e condutas pró-sociais: direção defensiva mobilidade sustentável, além de muitos dados importantes para discutirmos os problemas e as soluções que nos afetam nas grandes cidades, especialmente os monstruosos congestionamentos, os altos índices de acidentes, a poluição e a grande necessidade de os poderes públicos investirem na ampliação e qualidade do transporte coletivo e no controle da frota privada.

Vários desses sites têm endereços eletrônicos de correspondência que podem servir para pôr a turma em contato com pessoas e entidades que vêm pensando e elaborando propostas democráticas para os grandes problemas da metropolização desordenada.

Se houver possibilidade convite para um debate na escola profissionais como: bombeiros, policiais, agentes de trânsito, engenheiros de tráfico, planejadores urbanos, representantes de ONG para discutir os problemas e as soluções para o trânsito nas grandes cidades.

Dependendo da faixa etária, vários tipos de dinâmicas e campanhas educativas podem ser desenvolvidas com a turma.

Entre os mais novos discutir e sistematizar para divulgar em uma campanha na escola as normas de mobilidade defensiva para o pedestre e para os passageiros de automóveis ajudará na formação da criança e contribuirá para que se transforme em multiplicadora de ações educativas. Discuta com elas:

 Como se atravessa uma rua? Quais são os cuidados básicos que devemos tomar? Quais os locais onde devemos atravessar?
 O que significam os sinais de trânsito?
 Como andar de bicicleta na cidade? É possível o uso da bicicleta em qualquer rua e avenida?
 Qual o melhor lugar no automóvel para as crianças se sentarem?
 Que item de segurança é essencial usar quando o carro está em movimento?
 Quais os itens de segurança imprescindíveis para os motociclistas e para andar de bicicleta?
 Pode parar em fila dupla? Por quê? Quais são os problemas que filas duplas causam no trânsito?

Para os mais velhos, além do reforço das questões anteriores, podem ser discutidas as seguintes questões:
 De quem devemos cobrar soluções e quais soluções devemos cobrar pra melhorar o trânsito na cidade?
 Quais são as melhores alternativas para um transporte coletivo de qualidade e que seja capaz de atender a maioria da população?
 Associar bebidas alcoólicas e outras drogas com direção é adequado? O que o uso de drogas e bebidas alcoólicas provoca no organismo e percepção dos condutores? Que riscos correm e provocam a si e aos demais os condutores que dirigem alcoolizados e/ou drogados?
 Que tipo de traumas um choque entre veículos podem causar aos motoristas e passageiros?
 Para que existem sinais de trânsito, limites de velocidade? Por que o uso de cinto de segurança para motoristas e passageiros de automóveis e de capacete para motociclistas são obrigatórios? Desrespeitar a legislação de trânsito é sinal de esperteza ou irresponsabilidade?

Para qualquer uma das turmas como produto final pode-se preparar cartazes com desenhos, colagens e mensagens publicitárias sobre um dos temas ou sobre vários para socializar a campanha entre a comunidade escolar.

Pode-se ainda, diante de um problema real que afeta o entorno da escola, ampliar a campanha fora da comunidade escolar e discutir ações efetivas para melhoria do trânsito, desde cobrar do poder público um sinaleiro para aumentar a segurança em uma avenida a escrever cartas para a CET, solicitando desvios de tráfego intenso do entorno de escolas ou organizar abaixo-assinados para a implementação de passarelas, ciclovias etc.

Comentários
6. Para Saber mais:

http://www.cetsp.com.br/
http://www.motoboy.org.br/
http://www.motoseguranca.com.br/index.html
http://sos.estradas.com.br/
http://www.mndt.org.br/quemsomos.cfm
http://www.apatru.org.br/
http://bicicletadapoa.blogspot.com/
http://pralaepraca.wordpress.com/2008/02/21/6-milhoes-e-um-problemao/
http://www.profissaoreporter.globolog.com.br/archive_2007_09_16_28.html
http://hugobci.wordpress.com/2008/01/15/estatisticas-do-motociclismo-para-2008/
http://noticias.uol.com.br/ultnot/especial/2008/transito/2008/05/12/ult5848u19.jhtm

Pedagogo Autor do Plano de Aula
Conceição Oliveira


Formação: Especialização em História (lato sensu: História Social da Cultura:1990) pela Universidade Estadual de Campinas; Graduação em História pela Universidade de São Paulo (Licenciatura: 1990); Graduação em História pela Universidade de São Paulo (Bacharelado: 1987; Pedagogia pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (2007).
Atividades Profissionais: Tem experiência na área de Educação e História, com ênfase no ensino fundamental, médio, na formação de educadores e produção de materiais didáticos; atuando principalmente nos seguintes temas: ensino de história (metodologia e prática), história africana e afro-brasileira, relações étnico-raciais e diversidade.Atualmente, além da reedição de suas obras didáticas trabalha com formação de professores e presta assessoria na área de produção de didáticos para projetos públicos e para o mercado editorial.
Publicações: É autora de várias coleções didáticas, dentre elas Paratodos-História (2º ao 5º ano Ensino Fundamental), Editora Scipione (Prêmio Jabuti 2005) e História em Projetos (6º ao 9º ano Ensino Fundamental), editora Ática, (melhor coleção do PNLD-2008).
Nível: Ensino Superior