|
Educadores
Cadastre-se para registrar os seus relatos de experiência com o uso de curtas-metragens em salas de aula e concorrer a prêmios para você e sua escola.

O esporte e os portadores de deficiência


Plano de Aula do Filme Metamorfose | Documentário | De Ana Cristina Costa e Silva | 2002 | 17 min | DF


Pra começo de conversa:
Em biologia metamorfose é o processo de transformações pelo qual um ser vivo passa de modo rápido e intenso, mudando sua forma, estrutura e hábitos como uma lagarta ao se transformar em borboleta. A atleta paraolímpica Roseane Ferreira dos Santos, mais conhecida como Rosinha, vivenciou, como as borboletas, verdadeiras metamorfoses em sua vida.
Nascida em uma família humilde na cidade de Recife em 1971, de acordo com o depoimento de dona Dora, sua mãe, Rosinha foi uma criança feliz e alegre e como toda criança, adorava correr andar de bicicleta, dançar, brincar.
Em 1989, aos 18 anos, a vida de Rosinha foi completamente transformada: atropelada por um caminhão que feriu gravemente sua perna esquerda, a jovem recebeu socorro médico inadequado - engessaram a perna com ferimentos o que provocou uma enorme infecção e a amputação da mesma. Para muitas pessoas esse erro médico teria destruído a vida. No entanto, Rosinha desejava viver e foi dela que partiu a decisão de amputar a perna esquerda.
Sete anos depois a convite do treinador Francisco Martins, Rosinha começou a treinar na classe F58, categoria na qual competem atletas com um membro amputado.
Em pouquíssimo tempo, a "borboleta" Rosinha, um exemplo de superação de dificuldades, tornar-se-ia recordista paraolímpica, acumulando meia centena de medalhas de ouro, inúmeros títulos e quebra de recordes.
Rosinha, por vezes, com seus comentários radicais cria polêmicas, como em 2000 quando afirmou: "Perder a perna foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida".
Para muitos o que pode representar uma blasfêmia foi a maneira de essa jovem expressar a superação dos limites e a transformação das dificuldades em medalhas.
O curta Metamorfose conta, através dos vários depoimentos que mostra, como os de Rosinha, seus familiares, seu técnico e amigos, a história de superação da protagonista e, por meio do seu exemplo de vida, mostrar a importância de se oferecer condições para que os portadores de necessidades especial pratiquem esportes, tornando possível vencer os limites e superar as dificuldades.




Objetivos
Estimular o respeito à diversidade e à diferença conhecer os direitos que devem ser garantidos aos portadores de necessidades especiais refletir sobre a capacidade humana de superar as adversidades valorizar o cuidado com a saúde mental e corporal discutir quando respeitar e/ou superar os próprios limites.

Situação Didática
Antes e depois da seção de cinema De acordo com a OMS 10% da população mundial são portadores de necessidades especiais. No Brasil em princípio do século XXI havia 16 milhões de pessoas com deficiência físico-motora, auditiva, visual, mental ou paralisia cerebral. Por meio do documentário Metamorfose adentramos no universo da deficiência físico-motora adquirida, o que nos torna possível a discussão, com os alunos, de uma série de temas relacionados aos direitos dos portadores de necessidades especiais, sobre a importância da prática de esportes e sobre os recursos mentais, psicológicos e espirituais que pessoas que passam por experiências traumáticas e dramáticas como Rosinha, mobilizam para se recuperar e seguir em frente. Antes da exibição de Metamorfose converse com os alunos informando que conhecerão a história da paraatleta Roseane dos Santos, ofereça alguns dados da carreira de sucesso desta paraatleta, destacados no próximo tópico. Neste curta a narração (em voz-off) dá o tom poético do documentário e exerce papel fundamental de conexão entre os depoimentos de Rosinha, de sua mãe Dora, de seu treinador e dos profissionais que a trataram durante e após a amputação de sua perna. Atente, por exemplo, para a relação entre o texto narrativo (voz-off) quando o narrador descreve a vitória de Rosinha em Sidney 'o disco voou leve como a borboleta dourada' e o encadeamento das imagens que se desenrolam na tela. No curta a narração é um recurso que possibilita a fixação de um sentido poético às imagens. Embora perder uma perna aos 18 anos seja uma experiência devastadora, este documentário não narra a história de Rosinha de forma trágica. Certamente este curta surpreenderá o espectador que possivelmente será cativado pelo bom humor de Rosinha. Atente, por exemplo, para a resposta dada por ela a uma amiga que a visitou e comentou sobre a limpeza e a arrumação da casa, questionando quem tinha feito um trabalho tão primoroso ou quando a paraatleta relata o primeiro encontro com o seu futuro treinador ou ainda seus comentários sobre a sua cadeira adaptada para competições que provocou diversos ferimentos em seu corpo no período de adaptação dos treinamentos, mas que Rosinha, carinhosamente, apelidou de Vitória. Estimule os alunos a observarem as referências religiosas da paraatleta e como elas se apresentam na constituição da narrativa do filme. Rosinha é uma pessoa profundamente católica, que lê a bíblia e faz orações antes de qualquer competição e acredita que suas vitórias são sinalizadas por Deus. Em um de seus depoimentos Rosinha nos conta sobre uma borboleta amarela que ela viu em Sidney, em 2000, pouco antes de iniciar a prova de lançamento de disco e que, segundo ela, era um anúncio de que ganharia a medalha de ouro. No mundial da França, em 2002, Rosinha viu uma borboleta marrom e acredita que era um sinal divino de que ocuparia o terceiro lugar no pódio. Depois de assistir ao curta, uma boa questão para o debate é refletir sobre o papel das religiões na vida de indivíduos e povos. No caso de Rosinha é possível perceber que sua fé funcionou e funciona como um enorme esteio, ajudando-a a superar as dificuldades e seus próprios limites. Mas será que a crença e a fé de cristãos, judeus, muçulmanos e outras religiões exercem sempre um papel positivo na vida de indivíduos e povos? Quando esse papel é positivo e quando não é? Que papel teve a prática do esporte na vida de Roseane Santos? Será que em nosso país os portadores de necessidades especiais contam com espaços, equipamentos adaptados e pessoal técnico para permitir a prática de esportes por essa população? Será que em outras áreas como educação, saúde, transportes os portadores de necessidades especiais contam com a acessibilidade e adequação de que necessitam para ter qualidade de vida e exercer sua cidadania? O que pode ser feito para que a qualidade de vida e os direitos dos portadores de necessidade especiais sejam garantidos?

Comentários
Alguns dados da carreira da paraatleta olímpica Rosinha: Roseane Ferreira dos Santos, mais conhecida como Rosinha, nasceu em 15 de outubro de 1971 em Recife, Pernambuco. Compete na classe F58, categoria para atletas com um membro amputado. >Conheça seus principais títulos: 1999- Mundial da Nova Zelândia: Três medalhas de ouro 1999- Pan-Americano do México: Três medalhas de ouro 2000 - Jogos Paraolímpicos de Sydney: Ouro no arremesso de peso e no lançamento de Disco, com dois recordes mundiais - 9m (Peso) e 31,58m (Disco) 2002- Campeonato Mundial, na França: Ouro no lançamento de disco, Prata no arremesso de peso e Bronze no lançamento de dardo 2003- Parapan-americano, na Argentina: Ouro no lançamento de disco, Prata no arremesso de peso e Bronze no lançamento de dardo 2004- Jogos Paraolímpicos de Atenas: bate seu próprio recorde mundial no lançamento de disco (32,37m) 2005- Circuito Loterias Caixa: 11 medalhas de ouro e uma de prata (com recorde mundial de 33m69 para o lançamento de disco, na 6ª etapa) 2006- Mundial de Atletismo, na Holanda: Prata no lançamento de disco e Bronze no arremesso de peso 2006- Circuito Loterias Caixa: Oito medalhas de ouro. 2007- Circuito Loterias Caixa: 12 medalhas de ouro. 2007- Parapan do Rio: Bronze no peso F55/58 e Ouro no levantamento de disco F55/58. Conhecendo um pouco mais o esporte paraolímpico: O Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) é formado por cinco associações nacionais: Associação Brasileira de Desportos para Cegos (ABDC), Associação Brasileira de Desporto em Cadeira de Rodas, Associação de Desportos para Amputados (ABDA), Associação Brasileira de Desportos de Deficientes Mentais (ABDEM) e Associação Nacional de Desportos para Deficientes (ANDE). Entre as modalidades disputadas temos: arco e flecha, atletismo, basquete, bocha, ciclismo, esgrima, equitação, futebol, golbol, halterofilismo, iatismo, judô, natação, rugby em cadeira de rodas, tênis, tênis de mesa, dança em cadeira de rodas, tiro e vôlei, entre outras. Os atletas especiais também participam de esportes de inverno como esqui no gelo, esqui cross country e hóquei no gelo. Essas modalidades são disputadas em diferentes categorias nas quais os atletas são classificados de acordo com: as suas deficiências e/ou seqüelas de algum tipo de deficiência, a sua capacidade de realizar movimentos, as potencialidades dos seus resíduos musculares, bem como os músculos que não foram lesados, enfim considerando o volume de ação do corpo de cada paraatleta. Dessa forma para as provas de campo (arremesso, lançamentos e saltos), temos as seguintes classificações: F11 a F13 - deficientes visuais, F20 - deficientes mentais, F31 a F38 - paralisados cerebrais (31 a 34 - cadeirantes e 35 a 38 - ambulantes), F40 - anões, F41 a F46 - amputados e outros e F51 a F58 - Competem em cadeiras (seqüelas de Poliomielite, lesões medulares e amputações). Para provas de pista (corridas de velocidade e fundo), são estas as classificações: T11 a T13 - deficientes visuais, T20 - deficientes mentais, T31 a T38 - paralisados cerebrais (31 a 34 - cadeirantes e 35 a 38 - ambulantes), T41 a T46 - amputados e outros T51 a T54 - Competem em cadeiras (seqüelas de Poliomielite, lesões medulares e amputações) . Apesar de os campeonatos paradesportivos estarem em ascensão, especialmente no Brasil, ele ainda recebe muito menos recursos do que as competições de atletas sem deficiência. No entanto, nossos paraatletas são campeões em resultados. Compare o saldo de medalhas e a colocação de nosso país nos últimos pan-americano e parapan-americano ocorridos na cidade do Rio de Janeiro em 2007: PAN-AMERICANO RIO 2007 CLASSIFICAÇÃO | PAÍS | MEDALHA DE OURO | MEDALHA DE PRATA | MEDALHA DE BRONZE | TOTAL DE MEDALHAS 1º lugar | EUA | 97 88 | 52 | 237 2º lugar | CUBA | 59 | 35 | 41 | 135 3º lugar | BRASIL | 54 | 40 | 67 | 161 PARAPAN-AMERICANO RIO 2007 CLASSIFICAÇÃO | PAÍS | MEDALHA DE OURO | MEDALHA DE PRATA | MEDALHA DE BRONZE | TOTAL DE MEDALHAS 1º lugar | BRASIL | 83 | 68 | 77 | 228 2º lugar | CANADÁ | 49 | 37 | 26 | 112 3º lugar | EUA | 37 | 44 | 36 | 117 Embora o esporte para deficiente venha crescendo ano a ano em todo o mundo e o resultado de nossos paraatletas nas competições tenham sido espetaculares, no Brasil, apenas 10% dos cerca de 16 milhões de portadores de necessidades especiais têm acesso à prática de esportes. Temos casos extraordinários como no Campeonato Sul Americano de Supino em Caxias do Sul onde atletas sem deficiência competem junto com paraatletas. A entidade organizadora, a WNPF, permite também a utilização de um equipamento chamado camisa de força, que aumenta a impulsão do movimento em cerca de 20%. O atleta brasileiro sem deficiência Flávio Danna, campeão mundial na categoria, levantou 200 kg, utilizando a camisa para impulsão. Já o paraatleta Alexsander Whitaker, campeão sul americano, não utilizou essa camisa e levantou 180 kg! Resultado: um paraatleta competindo com um atleta sem deficiência voltou para casa com o Troféu de campeão, uma medalha de ouro pelo recorde e uma medalha de bronze pelo 3º lugar geral da competição . Como Whitaker e outros paraatletas, Rosinha é sinônimo de superação. Mesmo não contando com os melhores equipamentos devido aos poucos recursos do seu centro de treinamento, ela não esmoreceu e treinou com dardo de bambu ao invés do oficial, venceu as idas e vindas da oficina de sua cadeira Vitória que lhe provocava queimaduras. A paraatleta também adora bater recordes e afirma: 'me acostumei a tá ganhando medalha' e com as mesmas mãos e braços que usava pra deixar sua casa brilhando, ela vem brilhando nas competições lançando seus pesos, discos e dardos e acumulando ouro para o Brasil. Para refletir: Conhecendo as limitações para respeitar as diferenças Se você já se acidentou e teve de imobilizar algum membro do corpo você já deve ter descoberto que fazer as coisas mais simples do cotidiano como tomar banho, subir e descer escadas com perna ou braço engessados, tornam-se tarefas bastante complicadas. Mesmo para quem enxerga bem, ouve bem, tem todos os membros em perfeito funcionamento, é preciso aprender a jogar futebol, nadar ou praticar qualquer atividade física. Para realizá-las bem, temos de treinar muito para condicionar o corpo, aumentar a resistência física, a capacidade cardiovascular, a elasticidade dos músculos etc. Os treinamentos constantes e disciplinados dos atletas buscam melhorar o seu desempenho no esporte que pratica e compete. Mas imagine nadar sem os braços, correr sem enxergar ou correr com próteses ou correr de bicicleta com próteses! E jogar futebol sem ver a bola, escutando apenas os guizos dentro dela? Ou se puder enxergá-la, ter apenas uma perna para chutá-la com apoio de muletas! Parece quase impossível, não é mesmo? Mas esses e outros esportes são praticados pelos paraatletas nas condições descritas anteriormente e eles alcançam excelentes resultados. Há uma série de sites onde você pode conhecer mais sobre as paraolimpíadas, as associações de deporto para amputados, cadeirantes, pessoas com paralisia cerebral e outros portadores de necessidade especiais. Faça uma visita a eles, descubra como cada categoria de paraatleta disputa as suas modalidades, que tipo de adaptações são necessárias para a prática do esporte em questão. Depois seguindo as orientações do professor de educação física, que tal experimentar jogar peteca ou arremessar bolas ao gol com apenas uma das mãos? Mas lembre-se, não vale usar a mão que você usa para escrever! Se em sua escola tem cesta de basquete, faça com sua turma um meio círculo de cadeiras na zona de três pontos e os jogadores devem se sentar, bater a bola e lançá-la na cesta sem se levantar. Se tiver rede de vôlei ela deve ser rebaixada, alinhada a partir do piso da quadra e estabeleça como regra que os alunos joguem na posição sentada, movimentando-se pela quadra apenas com o uso dos braços ou quadris. Considerando a faixa etária da turma, pense em outros pequenos desafios como vendar os olhos e descobrir objetos pelo toque, tentar passar uma pequena mensagem sem falar ou escrever (você pode fazer uma visita coletiva ao dicionário de libras arrolado na seção Para saber mais). Enfim, experimente testar com as crianças e adolescentes a supressão, mesmo que momentânea, de um de nossos dos sentidos ou de nossa destreza e mobilidade com o objetivo de que eles possam fazer um exercício empático e se aproximar um pouquinho dos imensos desafios que os portadores de necessidade especial têm de enfrentar cotidianamente. Para encerrar a atividade, promova uma visita aos sites indicados na seção 'direitos e informações úteis aos portadores de necessidades especiais'. Conhecer os direitos dos portadores de necessidades especiais é também nosso dever para lutar que esses sejam assegurados.
Para saber mais: Sobre paraatletas e paradesportismo: COSTA, Alberto Martins da. SANTOS, Sílvio Soares. Participação do Brasil nos Jogos Paraolímpicos de Sydney: apresentação e análise. 2002, disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbme/v8n3/v8n3a02.pdf Acesso: 28 mar. 2008. IPC - Comitê Paraolímpico Internacional, disponível em: www.paralympic.org
CPB - Comitê Paraolímpico Brasileiro, disponível em: www.brasilparaolimpico.org.br
ABRADECAR - Associação Brasileira de Desporto em Cadeira de Rodas, disponível em: www.abradecar.org.br
ANDE - Associação Nacional de Desporto para Deficientes, disponível em: www.ande.org.br
ABDEM - Associação Brasileira de Desportos de Deficientes Mentais, disponível em: www.abdem.com.br
ABDA - Associação Brasileira de Desportos para Amputados, disponível em: www.abda.org.br
ABDC - Associação Brasileira de Desportos para Cegos, disponível em: www.abdcnet.com.br
ADD - Associação Desportiva para Deficientes (Magic Hands), disponível em: http://www.add.org.br. Acesso: 28 mar. 2008.
Cadeirantes - O Portal do Atletismo em Cadeira de Rodas, disponível em: www.cadeirantes.com.br. Acesso: 28 mar. 2008. Revista da Natação Paraolímpica, disponível em: www.paradesporto.com.br Endereço de e-mail da Frente Parlamentar do Congresso Nacional em Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência: fpdeficiencia@camara.gov.br Vídeo sobre paraatletas, disponível em: http://br.youtube.com/watch?v=2-I_iZAKQiQ. Acesso: 28 mar. 2008. Sites sobre direitos e informações úteis para os portadores de necessidades especiais Proposta do Estatuto do portador de necessidades especiais, disponível em: http://www2.camara.gov.br/internet/chamadaExterna.html?link=http://www.camara.gov.br/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=19977 Acesso Brasil: sociedade de especialistas de diferentes áreas para desenvolver ações e projetos de inclusão social e econômica de pessoas portadoras de necessidades especiais. Disponível em: http://www.acessobrasil.org.br/ Audioteca Sal e Luz: projeto de utilidade pública para promover acesso à cultura educação e informação a cegos e deficientes visuais. Disponível em: http://www.audioteca.com.br Avape: instituição de promoção e valorização dos portadores de necessidades especiais. Disponível em: http://www.avape.org.br/ Deficiente.com: site voltado à comunidade dos portadores de necessidades especiais. Disponível em: http://www.deficiente.com.br/ Dicionário de Libras: dicionário on-line com mais de 700 sinais LIBRAS animados, disponível em: http://www.dicionariolibras.com.br/ Fundação Síndrome de Down: entidade sem fins lucrativos que objetiva o desenvolvimento integral da pessoa com síndrome de Down nos aspectos físico, intelectual, afetivo e ético, mediante a integração de pesquisas interdisciplinares e prática educacional inovadora. Traz também explicações sobre o que é síndrome de Down, áreas de trabalhos que as pessoas portadoras da síndrome podem trabalhar, produtos que a fundação oferece, eventos, cursos, sua história e quem são os parceiros da fundação. Disponível em: http://www.fsdown.org.br/. Acesso: 28 mar. 2008. Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES): centro de referência nacional na área da surdez que objetiva preparar o surdo para assumir seu papel de cidadão, de agente participativo e transformador da sociedade, disponível em: http://www.ines.org.br/libras/index.htm Acesso: 25 mar. 2008. LentePro: softwares que funcionam como lente de aumento (aumenta o tamanho dos caracteres visualizados na tela do computador para auxiliar o portador de baixa visão), disponível em: http://www.jornalismo.ufsc.br/acic/acesso/acesso_gr.htm#. Acesso: 28 mar. 2008. SACI: visando estimular a inclusão e a melhoria da qualidade de vida e o exercício da cidadania dos portadores de necessidades especiais esta rede investe na comunicação e difusão de informações sobre a deficiência: disponível em: http://www.saci.org.br/. Acesso 28 mar. 2098.

Pedagogo Autor do Plano de Aula
Conceição Oliveira


Formação: Especialização em História (lato sensu: História Social da Cultura:1990) pela Universidade Estadual de Campinas; Graduação em História pela Universidade de São Paulo (Licenciatura: 1990); Graduação em História pela Universidade de São Paulo (Bacharelado: 1987; Pedagogia pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (2007).
Atividades Profissionais: Tem experiência na área de Educação e História, com ênfase no ensino fundamental, médio, na formação de educadores e produção de materiais didáticos; atuando principalmente nos seguintes temas: ensino de história (metodologia e prática), história africana e afro-brasileira, relações étnico-raciais e diversidade.Atualmente, além da reedição de suas obras didáticas trabalha com formação de professores e presta assessoria na área de produção de didáticos para projetos públicos e para o mercado editorial.
Publicações: É autora de várias coleções didáticas, dentre elas Paratodos-História (2º ao 5º ano Ensino Fundamental), Editora Scipione (Prêmio Jabuti 2005) e História em Projetos (6º ao 9º ano Ensino Fundamental), editora Ática, (melhor coleção do PNLD-2008).
Nível: Ensino Superior