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Água. E quem não quer?


Plano de Aula do Filme Essência | Animação, Ficção | De Daniel Rabanéa, Jorge Florêncio | 2004 | 10 min |


O Brasil é o único país no mundo que tem o nome de uma árvore, possuímos uma das maiores florestas do mundo, rica em biodiversidade, porém não cuidamos bem dela há anos interesses comerciais destroem nosso maior tesouro e pouco se fez para impedir isso, vivemos em um planeta finito, e hoje temos claramente definido o quanto já desperdiçamos dos recursos naturais que possuímos.

"Essência" vem nos trazer uma reflexão sobre um pesadelo que podemos viver daqui uns anos, caso os povos do mundo todo não se manifestem contra seu próprio erro, o desperdício.





Objetivos

 Aprimorar habilidades de escrita, argumentação e coesão textual.

 Discutir sobre as aflições e interesses do mundo contemporâneo, em prol do meio ambiente.

 Incentivar formas de preservação e economia dos recursos naturais.


Situação Didática

Etapa 1: (4 minutos)

Exibição do Curta "Essência".

Etapa 2: (20 minutos ou mais)

A proposta é discutir com os alunos o diversificado interesse pela água, vamos tratá-la como de fato é, um tesouro.

O professor poderá dividir a turma em três grupos, classificando-os por:

- Grupo de empresas estrangeiras (querem pagar para retirar água doce dos rios brasileiros, usando os recursos para negócios na região).

- Fazendeiros locais (utilizam água para irrigação das próprias plantações, comercializando seu produto para outros países, esquema de exportação).

- População em áreas de risco (pessoas que vivem em situação de seca e precisam da água para sobrevivência humana e trabalho).

Após a divisão dos grupos, o professor levantará a questão:

"Quem terá o direito à água?"

Os alunos poderão discutir em seus grupos, argumentos que defendam seu ponto de vista para conseguirem terem o direito à exploração da água é importante orientar que eles anotem seus argumentos e que todos falem durante o debate proposto a seguir.

Etapa 3: (50 minutos ou mais)

Finalizado a segunda etapa, o professor pode deixar que os alunos exponham seu ponto de vista, cada grupo terá um tempo para explanação das suas razões, e a discussão se dará a partir delas, a proposta é utilizar da experiência do mediador (o professor) para questionar, apontar e levantar possibilidades que instiguem o grupo, se possível, que os faça olhar de outra forma para a situação.

Vale ressaltar que a água é um bem de todos, e os alunos deverão chegar a um consenso geral após as discussões.

Etapa 4: (50 minutos ou mais)

A partir do consenso dos alunos, o professor poderá exibir o vídeo "Uma carta de 2070".

Com a reflexão que o vídeo traz, nessa etapa eles deverão escrever um Manifesto em prol do meio ambiente, pensando na exploração dos recursos naturais, associando os dois vídeos exibidos e a discussão que tiveram em sala

É importante explicar as características desse gênero textual, para esclarecer dúvidas e aprimorar a escrita dos alunos com essa proposta de um texto mais elaborado.

Se for possível arquivar o trabalho em um local seguro. Esse material poderá se tornar um rico documento e fazer parte da história da comunidade em que ele foi desenvolvido.

Avaliação:

Análise dos Manifestos criados pelos alunos.


Comentários

Para saber mais:

Lições da Batalha para salvar as florestas tropicais - TEDx Brasil

Carta do Ano 2070

Como escrever um Manifesto

Referências bibliográficas:

TUNDISI, José Galizia - "Água no século XXI, enfrentando a escassez", 1. Ed. Rima Editora e Instituto Internacional de Ecologia, São Paulo, 2003.


Pedagogo Autor do Plano de Aula
Filipe Macedo


Formação: Ator, contador de histórias e educador - Cursando a Pós Graduação Lato Sensu "A Arte de Contar Histórias - abordagens poéticas, perfomáticas e literárias" pela Facon, graduado em Tecnologia de Produção Audiovisual pelo Centro Universitário Anhanguera, com formação Técnica em Artes Dramáticas pelo Senac, especializado em Libras (Língua Brasileira de Sinais) pelo Instituto Peniel .
Atividades Profissionais: Consultor pedagógico do Instituto Paramitas, Educador de Comunicação na Cepac Barueri (Associação para proteção de crianças e adolescentes), Mestre e Contador de Histórias na escola Lumiar SP, Orientador Socioeducativo no Programa Jovens Urbanos da Fundação Itaú Social, Educador de Teatro na Associação Eremim - Osasco SP, diretor da Companhia de Investigação Teatral Minha, Nossa.
Nível: Ensino Superior