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Consciência

Filme Utilizado A Pessoa é Para o que Nasce | Documentário | De Roberto Berliner | 1998 | 6 min | RJ



Data da Experiência:01/10/2008

Disciplina(s): Filosofia

Nível de ensino da turma*: Ensino Médio

Faixa etária da turma*: de 14 a 18 anos

Nº de alunos que assitiram esta sessão:60

Autor do relato:bruno correia de aragão

Instituição:ESCOLA PE ZACARIAS TAVARES
| PE | CARUARU
| Estadual
Objetivos do uso do filme
Contribuir para um novo olhar sobre a realidade na qual vivem os educandos.
Despertar para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa.
Desconstruir conceitos com relação ao diferente.
Construir novos conceitos com realção à diversidade( religiosa, ideológica, étnica...)

Sequência de atividades envolvendo o filme
Trabalhamos a consciência do ser humano com textos do livro adotado pela Secretaria de Educação, de Antônio Joaquim Severino. Os educandos leram alguns trechos do capítulo que trata da construção da consciência, o existir em sociedade, a ação do homem sobre a natureza e a utilidade da filosofia em tudo isto. Depois fizemos uma pequena discussão em sala de aula onde cada grupo de educandos partilhou as suas impressões, expressando as suas opiniões e foram questionados com relação a utilidade de pensar todos esses assuntos para a vida de cada um deles. Eles se utilizaram do conhecimento em geografia, na relação do homem com a natureza(trabalho) e em história com relação ao existir em sociedade. Na aula seguinte, fomos à sala de projeção e assistimos ao curta A Pessoa é para o que Nasce e abrimos a discussão no grande grupo.

Comente os resultados da experiência
Alguns educandos se posicionaram com relação ao título do filme, a maioria discordou e apresentou argumentos, baseados em suas experiência ou de pessoas que conhecem. Apenas um educando concordou com o título do filme, baseando sua argumentação na predestinação,dizendo que a pessoa deve submeter-se à vontade de Deus e/ou destino e aceitar a sua "sina" neste mundo. Houve o reconhecimento, por parte de alguns alunos da história das três irmãs cegas da Paraíba, eles já haviam assistido a uma reportagem sobre elas. Alguns se perceberam fazendo parte do grupo de pessoas que não "enxergam" essa realidade na sociedade. Foi um momento muito próprio deles, eu quase não falei, deixei que expressassem o que perceberam e fizessem a relação com o que estávamos estudando e discutindo através dos textos acima mencionados, embora nem todos tenham participado da discussão ao final da apresentação do curta.