Foram reservados dois tempos de aulas para pôr em prática a experiência. Por se tratar de uma sala de aula convencional, as carteiras foram organizadas em um semicírculo. A TV, que exibiria o DVD, fechava esse semicírculo. Os alunos chegaram no horário combinado e sentaram-se nas carteiras, que permitiriam assistir ao filme e ver seus colegas uns de frente aos outros. Antes de começar a exibição do filme, foi apresentada a proposta, que consistia no porquê a escolha de um filme brasileiro era necessária, por se tratar do nosso povo, da nossa língua, da nossa realidade. Também sobre qual era o objetivo principal, já que a aula é de Língua Portuguesa, e tínhamos estudado Concordância Verbal e Concordância Nominal. Eles deveriam, assim, perceber os temas em questão e outros que considerassem relevantes. Foi pedido que não anotassem nada, que prestassem bastante atenção em silêncio na primeira exibição, pois haveria uma segunda, e nesta seriam permitidas anotações. Após a exibição da proposta, as luzes foram apagadas e o filme foi exibido. Em seguida, a segunda exibição foi realizada, já com as luzes acesas. Após a última exibição, cada aluno pôde expor o que percebeu no filme, além dos temas questões. O semicírculo permitiu um debate inclusivo, em que todos opinaram e expuseram suas idéias em relação ao filme, oralmente. Ao término do debate, todos alunos foram orientados a realizarem uma produção escrita individualmente. Esta deveria abordar os aspectos relevantes do filme, os temas discutidos e as trocas de idéias no debate, por meio de uma dissertação expositiva ou argumentativa. Foram oferecidas folhas pautadas para a produção escrita, que deveria respeitar o limite de 25 a 30 linhas. Dicionários e folhas para rascunho também foram oferecidos para o auxílio da produção.