Buscando transformar a abordagem da temática em uma questão mais
interdisciplinar devido ao grande interesse demonstrado pelos
educandos tanto pelo curta metragem como pela temática em parceria
com a professora de artes e de educação Física teve início um
projeto artístico envolvendo a questão lúdica e a dança.
Na quadra da escola foi realizada a pintura de um tabuleiro gigante
de xadrez, e foram produzidas fantasias de peças de xadrez humanas,
tanto brancas quanto negras, e colocados em cantos opostos do
tabuleiro, estas passaram então ao ouvir a música a realizar seus
movimentos conforme as regras do jogo, contudo ao se encontrarem as
peças não saiam do tabuleiro, mas dançavam aos pares, retornavam
então ao parar da música aos seus lugares, e continuavam a mover-se
até novamente haver um encontro entre as peças que então novamente
dançavam.
O estilo social das vestes utilizadas mais a ajuda dos canhões de
luz azul, branca e vermelha ajudavam a produzir um cenário de
contraste com o tabuleiro de xadrez no sentido de produzir ao
espectador uma experiência artística e cultural única.
Para a animação do espetáculo foi utilizado uma série de músicas
clássicas que ficaram a cargo dos educandos escolherem, estas
delimitavam os atos do espetáculo, os momentos, os tons e as ações
das peças do tabuleiro. Sendo uma experiência diferente aos
educandos entrar em contato com estilos de dança de salão.
Na parede foram transmitidas uma série de imagens escolhidas pelos
educandos e que foram envelhecidas (preto e branco) através de um
programa de computador, enriquecendo a experiência visual do
espectador, sendo que este pequeno espetáculo tornou-se uma mistura
de peça teatral, dança de salão e exibição áudio visual, bastante
proveitosa por incluir os educandos amplamente no processo de
desenvolvimento e execução.