1) - Leitura do Texto "Lixo que não é lixo, gente que não é gente". Esse texto retrata a vida de um garoto que junto com o pai percorre as ruas de Curitiba no carrinho de papel e que retrata a metrópole por meio de uma visão singular obtida de cima da montanha de papel recolhida pelo pai, que, à noite, vítima do alcoolismo, maltrata a família.
2) - Preparação para a sessão do filme: conversa com os alunos para que observem e anotem os elementos fílmicos a serem resgatados em trabalho posterior - principalmente análise de fotografia (espaço, cores, etc) e variedades linguísticas.
3) - Assistir ao filme, sem interrupções, e posteriormente abrir as discussões acerca dos seguintes temas:
a) Trabalho infantil
b) A agenda superlotadas das crianças. Que tempo sobra para brincar?
c) As diferenças regionais e também sociais influenciam nas diferentes formas de expressão oral?
d) O que é o trabalho na visão das crianças do filme e o texto lido?
e) E a escola? O que significa para essas crianças do filme e do texto o acesso à educação?
f) Ser criança é sinônimo de ter infância?
4) Após as discussões e sistematização das atividades, os alunos assistem novamente ao filme, agora com a decupagem, para perceber os elementos fílmicos e as variedades linguísticas e realizar as anotações necessárias.
5) Divididos em grupos do trabalho de pesquisa, os alunos são motivados a refletir sobre o filme e discutem suas impressões com os colegas.
6) Após a discussão, os grupos apresentam aos demais suas conclusões a respeito da infância e sobre a pergunta final: ser criança significa ter infância?
7) A partir das discussões, os alunos criam manifestos pensando na sua realidade.
Esse material os auxilia na preparação de uma matéria da revista da turma e também na criação do documentário no terceiro trimestre, 2ª parte do trabalho de pesquisa. O filme dos alunos tem por objetivo mostrar a Curitiba real, diferente daquela "pra inglês ver", como diria Dalton Trevisan.